SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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11/06/2010

Na JT, movimento tem novas adesões, agora em repúdio ao corte de ponto

"Em assembleia setorial, servidores decidem fazer novo ato com concentração na segunda, 14/6, às 11h, dia em que todos deverão se vestir de preto

Em resposta ao corte de ponto anunciado pela presidência do TRT-2, os servidores da Justiça Trabalhista decidiram fortalecer o movimento grevista. Agora, além de lutar pela aprovação do PCS e contra o congelamento de salários, há uma terceira reivindicação: a defesa pelo direito de greve.

Servidores que até então não haviam aderido à greve e outros que estavam no trabalho para garantir os serviços essenciais, cruzaram os braços. Na 2ª vara, por exemplo, havia dois funcionários em greve e dez trabalhando. Com a portaria do dia 10, todos, em solidariedade, pararam. Em outra vara, as audiências foram canceladas.

Os diretores das varas também se indignaram e fizeram uma paralisação de duas horas na sexta-feira, 11. Neste dia, os servidores fizeram um ato/assembleia em frente à porta do Fórum da Barra Funda, que contou com a presença de cerca de 40 diretores. Eles estão se organizando, preparam um manifesto e vão parar novamente por duas horas, na segunda, 14, quando haverá concentração a partir das 11h, e todos estarão vestidos de preto, como forma de protesto.

“O movimento cresce em repúdio não só ao corte de ponto, mas pelo ataque ao direito de greve”, disse a servidora Vanessa Donatelli. Na assembleia, os servidores apontaram que foram diretamente ofendidos com a afirmação na portaria de que não estavam cumprindo os serviços essenciais. “Sempre tivemos a preocupação de levar o movimento de forma responsável”, afirmou Tarcisio Ferreira, do Comando de Greve. Para ele, a administração tentou desqualificar o movimento. “A estratégia com a portaria era desmontar a greve. Não há razão para recuarmos diante dessa medida intransigente.”

Ao final do ato, todos os servidores ocuparam simbolicamente o saguão do Fórum, já que tiveram que fazer a assembleia do lado de fora. Lá dentro eles fizeram uma grande roda e disseram em coro: ""Ponto cortado, serviço parado"".

Da Redação do Sintrajud. Foto: Wladimir Aguiar "




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