SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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07/06/2010

Assembleia estadual nesta terça-feira, às 15h, na Barra Funda

Enquanto servidores do país inteiro estarão em Brasília, pressionando o STF para que este procure o Ministério do Planejamento e avance nas negociações do PCS, em São Paulo, a categoria realizará assembléia estadual no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra Funda, às 15h de terça-feira, dia 08 de maio.

A assembleia comemorará os 30 dias de greve, mas terá outro papel: preparar a categoria para um possível endurecimento do governo e dos tribunais superiores, que tentam reprimir a legítima greve dos servidores. ?Sabemos que o governo continuará apostando no esgotamento do tempo, mas não vamos desistir, pelo contrário, devemos é intensificar as nossas mobilizações?, diz Antônio Melquíades, diretor da federação nacional (Fenajufe) e do Sintrajud.

Um outro objetivo da assembleia é fortalecer a greve em todo o estado, conforme orientou o Comando Nacional de Greve, segundo o qual, sem o crescimento da paralisação as negociações em Brasília não irão avançar. ?Com uma grande assembleia vamos mostrar à cúpula do Judiciário Federal que não sairemos da greve enquanto não tivermos uma resposta concreta sobre as negociações?, disse Melqui.

Caravana à Brasília
Na tarde de hoje, 24 servidores de vários tribunais colocaram o ?pé na estrada? em direção à capital federal. Com previsão de chegada na terça-feira, dia 08, os servidores realizarão uma vigília em frente ao STF, pressionando o Supremo para que esta busque com mais força os canais de negociação com o governo. Lá eles se juntarão com outros servidores de todo o país.

Na quarta-feira, apoiada pela força dos servidores dos 23 estados em greve, a delegação pressionará os parlamentares da Comissão de Trabalho e Serviço Público da Câmara (CTASP), onde o PL6613/09, que trata do PCS, está parado por ordem do governo Lula. Para a servidora Elizabeth Fernandes, do TRF-3, que está na delegação, o trabalho que será feito em Brasília é fundamental. ?Não vamos só ao ato no STF para pressionar que seja aprovado o orçamento. Também vamos fazer um trabalho de base junto aos deputados para que eles nos apoiem nas comissões da câmara federal e senado. E vamos à luta, pois o prazo está acabando, tem que aprovar o PCS em regime de urgência?.




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