SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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01/06/2010

Ataque à greve: servidoras da JT/Santo André sofrem retaliação

Portaria remove quatro servidoras por estarem na greve; Sindicato busca reverter a arbitrariedade repudiada por todos os servidores no ato unificado

No dia do ?apagão? do Judiciário, o Diário Oficial do TRT da 2ª Região publicou uma portaria que causou indignação aos servidores durante o ato unificado do TRE. A portaria (Ato/GP 17/08) anunciou a remoção de quatro servidoras da Distribuição da JT de Santo André. Em greve, as servidoras contam que já haviam recebido um aviso da retaliação que estava por vir. Na semana passada, a diretora do setor telefonou para as servidoras dizendo que falava em nome da diretora-geral substituta do Fórum, juíza Dulce Maria Rijo, e informou que se as servidoras não voltassem ao trabalho, seriam tomadas providências.

Para Maria Cássia Nóbrega, Maria Virgínia das Neves, Regina Célia Capelari, Regina Pasuld, cujos nomes saíram na portaria, e Helena Maria de Oliveira, todas trabalhadoras da Distribuição, sem dúvida, a remoção foi uma retaliação pela adesão à greve. As servidoras afirmam que o setor funciona há 20 anos com o mesmo quadro de funcionários e nunca teve uma reclamação. Em dezembro do ano passado, depois de muita luta, elas conseguiram uma FC-2, que é perdida com a remoção. ?O direito de greve está previsto na Constituição, não fizemos nada fora da lei para sermos punidas. A Lei de Greve não prevê essa retaliação?, dizem.

O Sintrajud irá tomar as medidas jurídicas e políticas cabíveis para reverter essa arbitrariedade. Para o Sindicato, atitudes desse tipo desrespeitam nosso direito de greve e aumentam a indignação da categoria. O Sintrajud terá audiência com o presidente do TRT-2, desembargador Décio Daidone, na próxima segunda, quando cobrará a reversão da portaria.




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