SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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31/05/2010

Comissão conversa com diretor de RH do STF e reafirma a luta em defesa do PCS

Nesta segunda-feira, dia 31, uma comissão de servidores reuniu-se com o diretor de Recursos Humanos do STF, Amarildo Oliveira, onde foi reafirmada a decisão da categoria de continuar a greve e lutar pela aprovação dos PL 6613/09 (Judiciário Federal) e PL 6697/09 (MPU), sem qualquer alteração. A comissão de servidores foi formada pelo diretor de base do Sintrajud e ex-diretor da Fenajufe, Adilson Rodrigues e os diretores do Sindicato da Bahia Francisco Antonio Filho e Denise Carneiro.

Na reunião, Amarildo afirmou que o supremo está buscando negociação com o governo para aprovar o projeto. Segundo ele, os presidentes do STF e do TSE, ministros Cezar Peluso e Ricardo Lewandowski, respectivamente, já conversaram com o presidente Lula a respeito do projeto, o que sinaliza que os chefes dos poderes estão empenhados em buscar uma solução. Entretanto, Amarildo não divulgou o conteúdo da conversa entre Lula e os ministros.

Outro ponto levantando na discussão dos servidores foi com relação a previsão orçamentária. Mais uma vez o diretor de RH ressaltou que o possível aumento não está previsto na LDO. Os servidores lembraram que se isso ocorreu não foi por culpa dos trabalhadores, que no passado buscaram todos os meios para garantir que o STF enviasse o projeto em tempo hábil para que fosse votado pelo Congresso Nacional.
?A demora no envio do projeto prejudicou os servidores, que não podem ser novamente penalizados por um problema que não foi criado por nós?, disse Adilson.

A proposta de reenviar o projeto ao CNJ também foi criticada pelos servidores. Eles lembraram que em 2006 o projeto voltou porque era uma exigência da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Mas a atual LRF não exige que o projeto passe pelo CNJ, se já foi elaborado pelo STF.

Os servidores também defenderam que o projeto não passe pela tramitação normal do Congresso e sim tramite em caráter de urgência. ?O tempo está contra nós. Sabemos que uma tramitação normal é muito longa. Por isso, após passar pelo crivo da Comissão de Orçamento defendemos que vá imediatamente para o plenário e em seguida para o Senado?, ressaltou Adilson.

Amarildo disse ainda que Peluzzo está buscando confirmar a reunião para esta terça-feira, dia 1º, como o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, mas que até o momento não havia sido confirmada.




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