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Enquanto centenas de servidores estavam em vigília no hall do Tribunal Regional Eleitoral, na tarde desta terça-feira, dia 18 de maio, um grupo de cinco servidores se reuniu com o presidente do tribunal, Walter de Almeida Guilherme. Além dos servidores Maria Cecília (TRE, diretora do Sintrajud), Ana Luiza Figueiredo (TRF-3, diretora do Sintrajud e da Fenajufe), Elisaldo Veríssimo (TRE e diretor de base do Sindicato), Walter Alves (TRE) e Cláudio Lente (TRE), na reunião, estavam os advogados do Sintrajud César Lignelli e Eliana Ferreira.
Embora se diga a favor do PCS e afirmar ser contrário ao PLP 549/09, que congela os salários e precariza o serviço público, o desembargador disse que neste momento defende o desconto dos dias parados. Ele ainda afirmou que o desconto é o instrumento que ele possui abafar a greve: ?Não vou deixar de usar esse poderoso instrumento?, afirmou. Entretanto, ele disse que é possível que algum magistrado do colegiado do tribunal defenda juridicamente a compensação dos dias parados.
Os servidores argumentaram que a greve é a única ferramenta da categoria para pressionar o governo e os parlamentares para acelerar a tramitação do PCS, assim como barrar o congelamento. Foi ressaltado que, historicamente, mesmo com as greves em anos eleitorais os servidores deram conta de atualizar o serviço represado durante a paralisação e garantiram a realização das eleições, inclusive pelo orgulho e pelo senso de responsabilidade que possuem. O Sintrajud protocolou um requerimento onde expôs uma série de argumentos para tentar fazer o desembargador mudar a sua ideia acerca do desconto.
?O presidente deixou claro que não quer aguardar a aprovação do PCS para negociar os dias parados, o que traria maior tranqüilidade para todos. Por isso é hora de acirrar a greve, somente com a paralisação forte conseguiremos fazer a presidência negociar os dias parados?, afirmou Cecília.
