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Os servidores do Tribunal Regional Eleitoral decidiram paralisar suas atividades por 24 horas nesta quarta-feira, dia 12, em defesa do PCS, contra o congelamento e contra a repressão que tem sido exercida pelo tribunal. ?A decisão é uma demonstração de que a categoria começa a enfrentar a repressão da administração e da presidência?, avalia Cláudio Klein, diretor de base do Sintrajud.
A categoria aproveitará o calendário nacional contra o PLP 549/09, que tem como data decisiva esta quarta-feira, quando o projeto será apreciado na CTASP. ?Os servidores estão com vontade de fazer a greve, mas angustiados pela repressão do TRE, este é um momento de solidariedade entre todos nós?, disse a diretora do Sintrajud e da Fenajufe, Ana Luiza Figueiredo.
Os servidores também decidiram que durante a paralisação, na quarta-feira, será formada uma comissão de servidores para falar com a administração sobre o desconto das 24 horas paralisadas no dia 27 de abril. ?Estas são algumas formas da gente resistir. Vamos dar alguns passos, mesmo que parciais, mas sempre crescendo, para podermos virar o jogo?, afirmou Ana aos servidores. Ela ainda ressaltou que a greve segue muito forte. ?É a maior que já fizemos. Amanhã (terça-feira) começa em Belo Horizonte, inclusive com paralisação dos servidores do eleitoral?, disse.
Ana Luiza esclareceu aos servidores que apesar da repressão, ?a administração precisa do nosso trabalho, que é o nosso único instrumento de pressão?. ?Essa é maior força que há em uma instituição, é uma força insuperável, e se a gente souber usar vamos conseguir fazer com que TRE respeite nosso direito de greve?, concluiu.
