SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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06/05/2010

Greve começa forte na capital

A greve começou forte na JF/ TRF e na JT/Barra Funda. Em assembleias, os servidores aprovaram seguir o calendário nacional e iniciaram nesta quinta-feira a greve por tempo indeterminado. A categoria está consciente que só com muita luta irá garantir a aprovação do PCS do Judiciário e a rejeição do PLP 549, que congela o salário do funcionalismo.
Para a diretora do Sintrajud e servidora da JT/Barra Funda, Leica Silva, o primeiro dia de greve já demonstra a disposição dos companheiros de parar em defesa dos seus direitos e, principalmente, do serviço público. Começamos com uma adesão de mais de 50% e temos certeza que esse percentual será ampliado nos próximos dias?, disse.
Durante toda a manhã, foram feitos ?arrastões? nas varas, com conversas com os trabalhadores, onde mesmo quem ainda não aderiu de imediato considerou o movimento justo. Ficou definido também que haverá assembleias diárias para avaliar a greve e definir os próximos passos.

No TRF, segundo a avaliação da direção do Sintrajud, cerca de 40% dos servidores aderiu ao primeiro dia de paralisação, o que representa um dos maiores índices das últimas greves da categoria..
?Para um primeiro dia, me agradou bastante?, disse o servidor Paulo Rogério, há 11 anos no TRF-3. Ele participou das mobilizações pelo PCS-2 e PCS-3, em 2002 e 2006, respectivamente, e afirmou que a categoria está bastante consciente dos riscos que o governo federal está impondo: ?Além da luta pelo PCS, tem o PLP 549 que é mais um motivo para irmos à greve?, afirmou.

No começo da tarde, os servidores organizaram ?arrastões? para convencer aqueles que ainda não haviam aderido ao movimento. Em resposta à reportagem, o diretor do Sintrajud Cléber Borges Aguiar lembrou que os servidores que ainda não aderiram à greve, que o façam. ?A greve é legal e é um direito de todo servidor deste país?, disse, ressaltando o caráter nacional da paralisação.

TRE fará assembleia na segunda para definir greve

No TRE mais uma vez houve intransigência da administração que descontou o dia 27 dos servidores que participaram da paralisação de 24 horas. Mesmo com o clima de assédio, os servidores decidiram que vão manter a mobilização e realizarão nesta sexta-feira, paralisação de 1 hora (de 15h às 16h) com apoio de servidores dos outros tribunais, que já estão em greve. Decidiram também que na próxima segunda-feira, 10, haverá assembleia para deliberar sobre a adesão à greve nacional.
?Os companheiros estão sendo perseguidos por estarem na luta por seus direitos e nesse momento é preciso a solidariedade de todos que estão nessa luta?, disse a diretora do Sintrajud e servidora do TRE, Maria Cecília. Ela informou que o Sindicato está buscando audiência com a presidência e vai entrar com recursos administrativo contra essa determinação. Para Cecília, os direito de greve tem que ser respeitado e os dias parados devem ser discutidos no final do greve para que os servidores não aceite essa intimidação e acredite na força da mobilização para garantir seus direitos.
?Não é a primeira vez que isso acontece neste tribunal, mas é preciso resiste e fazer como nos anos anteriores quando o TRE esteve à frente da luta que garantiu o PCS-3 e os 11,98%?, lembrou Elizaldo Veríssimo, Ely. Ele lressalotu também que é preciso reforçar a campanha pelo fundo de greve que na última greve repôs os dias dos companheiros que estavam na mobilização.
?Estou há quase 15 anos no TRE e não mudou nada aqui nesse tribunal. Os colegas tem que perceber isso, que essa luta é geral e não apenas por salário, mas principalmente contra o congelamento?, disse o servidor Robson França.




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