SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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02/05/2010

1º de Maio na Sé demonstra unidade entre os trabalhadores para enfrentar ataques do governo

Com a participação da Conlutas, Intersindical, Pastoral Operária e outros movimentos sociais , ato foi mais um passo na construção de uma alternativa para os trabalhadores

A comemoração do 1º de Maio, na Praça da Sé contou com os servidores do Judiciário Federal que junto com outros servidores, com trabalhadores da iniciativa privada, sem-tetos, professores e estudantes, protestaram contra os ataques dos governos, principalmente os do governo Lula, que pretende congelar os salários dos servidores com o PLP 549/09.

Diferentemente dos shows-atos realizados pela CUT, Força Sindical; na manifestação da Praça da Sé não houve sorteios de carros ou de apartamentos. Na opinião da servidora do TRF-3 Cleide Navas, que esteve no ato, a manifestação que aconteceu na Sé conseguiu reunir os trabalhadores que querem ?se manifestar contra os desmandos do governo e dos patrões e que põem a cara na rua?.

Contando com diversas categorias, muitas delas em greve, como os servidores do Ibama, o ato da Sé também expressou a unidade entre a Conlutas, a Intersindical, a Pastoral Operária e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Representando a Conlutas, o bancário Dirceu Travesso afirmou ter muito orgulho de estar junto com esses setores que desde 1999 realizam o ato do 1º de Maio na Praça da Sé, quando ainda dentro da CUT combatiam aquele tipo de sindicalismo que já caminhava para os braços do empresariado.

?Este ato aponta a necessidade de construir uma alternativa de resistência e de luta no país. Para isso é preciso avançar na unidade dos setores que lutam?, afirmou se referindo ao congresso de unificação que pode colocar numa mesma central a Conlutas e a Intersindical.

A diretora do Sintrajud e servidora da Justiça do Trabalho Inês Castro opina que o ato na Sé reforça os representantes do movimento popular e sindical que não se renderam aos governos, ou à conciliação com os empresários, recebendo dinheiro deles. ?Neste ato estão aqueles que priorizam a luta e a mobilização como forma de alcançar conquistas e transformações na sociedade?, disse.




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