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Começou nesta quarta-feira, dia 28, a greve dos servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo. Reivindicando 20,16% de reposição, a categoria começou a sua mobilização enfrentando a posição do TJ de negociar ?um reajuste?, que poderia ser aplicado somente em agosto.
Segundo relatou o site da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo a rodada de negociação que antecedeu o início da greve durou pouco mais do que 10 minutos. Contudo, com a adesão de 40% dos servidores logo no início do movimento paredista - sempre segundo o site da ASSETJ ? o presidente do TJ, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, chamou uma reunião às pressas.
De acordo com o site, o desembargador apresentou o compromisso do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB) de colocar o Projeto de Lei Complementar nº 43/2005, que institui o Plano de Cargos e Carreiras em votação na próxima terça, dia 04 de maio. E se comprometeu a encaminhar em junho, um projeto de lei de 4,17% a ser votado pela Assembleia.
Entretanto, a mesma nota afirma que o percentual é inferior ao INPC do período de março de 2009 a fevereiro de 2010 de 4,77%. ?Além disso, como já é sabido, a Assembleia estará envolvida com as eleições no segundo semestre. Ou seja, a possibilidade de qualquer coisa ser votada é muito remota?, afirma a nota.
Diante de tais propostas, cerca de 5 mil servidores foram contrários às propostas, que ao final realizaram uma passeata até a frente do Palácio da Justiça, sede do Judiciário de São Paulo.
