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O 1º de Maio já está aí. É neste sábado, a partir das 10 horas na Praça da Sé. Neste dia todos trabalhadores devem ir às ruas lutar por seus direitos. È preciso manter a tradição dos trabalhadores em nível mundial e participar do ato organizado pela Conlutas, Intersindical, Pastoral Operária e demais entidadades.
Este ano os servidores do Judiciário tem um motivo a mais para participar do 1º de Maio. A luta em defesa do PL 6613/09 (PCS), que por pressão do Governo Lula ainda não foi votado sequer pela Comissão de Trabalho da Câmara. ?Precisamos avançar ainda mais na mobilização e unificar nossa luta com outras categoriais do funcionalismo que também estão em greve. Tem também a luta pela retirada do PLP 549 (congelamento de salário), que atinge todo o serviço e precisa ser retirado?, disse o diretor do Sintrajud Cleber Aguiar.
A Conlutas faz um chamado a todos os setores do movimento sindical, popular e estudantil à realização de atos unitários, classistas, de oposição de esquerda ao governo Lula, aos governos estaduais e municipais e aos patrões. Vamos organizar atos conjuntos com todos os setores que hoje compõem o processo de reorganização e aproveitar para convocar o Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, que será realizado nos dias 5 e 6 de junho.
O dirigente da Conlutas Dirceu Travesso, ressalta que a necessidade da unidade entre os trabalhadores. ?Não faremos como centrais governistas como CUT e Força Sindical que realizam showmícios financiados pelas mesmas empresas e governos que atacam direitos e salários dos trabalhadores do decorrer do ano. Faremos um ato dos trabalhadores, que estão na luta por direitos, emprego e por uma sociedade justa, igualitária, uma sociedade socialista.
Principais reivindicações do 1º de Maio de luta
- A defesa do aumento geral dos salários
- Redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e direitos
- Apoio à luta do funcionalismo público federal
- Aposentados: Reajuste igual ao do salário mínimo, reposição das perdas e fim do fator previdenciário!
- Haiti: Solidariedade sim, ocupação militar não!
