SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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27/04/2010

Servidores de São Paulo param pelo PCS e contra o congelamento

Nesta terça-feira, 27, os servidores do Judiciário Federal de São Paulo protestaram pela aprovação do PCS e contra o congelamento salarial. Em diversos locais do estado eles se mantiveram mobilizados durante todo o dia. Na capital, nos prédios do TRE, JT/Barra Funda, TRF e JF/Fórum Pedro Lessa diversos setores ficaram parados. Em Taubaté, 100% dos servidores aderiram à greve de 24 horas. Na JF Santos, com exceção da 6ª Vara, que se encontra em Inspeção, as outras cinco varas, o setor administrativo do fórum e o Juizado Especial Federal pararam suas atividades. A JT/Santos, os servidores também paralisaram parcialmente o fórum e, em comitiva, foram se juntar aos servidores da JF.

Para os servidores, essa foi só a primeira paralisação, que deverá crescer. ?Em maio acho que vai ser forte, lembro que o PCS-3 começou mais fraco, dessa vez acho que tem mais colegas participando?, afirma o servidor do TRE Adriano Barbosa. A diretora do Sintrajud e servidora do TRE Maria Cecília acredita que não há opção, senão lutar: ?Estamos entre o congelamento salarial ou o PCS. Não há escolha, temos que brigar para que o projeto de congelamento seja engavetado definitivamente e os trabalhadores do TRE compreenderam isso?.

Segundo o diretor de base do TRF Cláudio Klein, a maioria dos estados do Brasil estão mobilizados entre os dias 27 e 28, realizando paralisações parciais de 4 a 24 horas. ?Já há uma boa adesão, a greve vai ganhando força a cada dia?, diz.

Em defesa do serviço público

Por volta das 14h, dois ônibus saíram da JT/Barra Funda e um do TRE lotados de servidores para se juntar ao ato unificado com outras categorias na Av. Paulista. Em frente ao escritório de representação nacional do governo federal, localizado no prédio do Banco do Brasil, centenas de trabalhadores públicos protestaram contra o PLP 549/09, que congela os salários do funcionalismo até 2019 e contra o desmonte do serviço público.

?Essa não é uma luta por melhores salários, é uma defesa do serviço público?, destaca Cléber Aguiar, diretor do Sindicato e servidor do TRF. O servidor do TRE e diretor de base, Renato Ribeiro, concorda: ?A luta pelo não congelamento salarial é uma luta pelo não sucateamento dos serviços prestados à população?.




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