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Os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, reunidos no último dia do 7º Congresso da categoria, decidiram, por unanimidade, pelo início da greve nacional do setor a partir do dia 6 de maio. Antes disso, provavelmente no dia 15 de abril, haverá um dia de protestos com possíveis paralisações nos estados, além de ato unificado com todo funcionalismo em Brasília.
A greve e os atos do dia 15 reivindicam a aprovação dos projetos de lei que revisam os planos de cargos e salários dos servidores. Também buscam barrar o projeto do governo Lula de congelar os salários dos servidores federais até 2019.
Os projetos da revisão salarial enfrentam resistência no planalto para serem aprovados. Na avaliação dos servidores, também não há até agora emprenho da cúpula do Judiciário para que isso aconteça.
O calendário aprovado prevê ainda uma rodada de assembléias nos estados de 13 a 23 de abril e um reunião ampliada da Fenajufe no dia 24 do mesmo mês, em Brasília.
A nova direção da federação também acaba de ser eleita, no início da noite desta quarta-feira 31. As quatro chapas que disputaram o pleito obtiveram o seguinte número de diretores efetivos na direção colegiada:
Chapa 10 - Unidade pra vencer (o responsável é Ramiro Santana Moreno López-RS, é a chapa do setor majoritário na atual direção, reúne servidores ligados às centrais CUT e à CTB) ? elegeu 7 diretores (186 votos);
Chapa 11 - A Fenajufe pode mais (o responsável é José Carlos Pinto de Oliveira-RS, também com servidores ligados à CUT, mas da corrente política do PT chamada CSD) - elegeu 3 diretores (96 votos);
Chapa 12 - Luta Fenajufe (o responsável é Saulo Costa Arcangeli-MA, formado pela Conlutas, Intersindical e independentes) ? elegeu 4 diretores (124 votos);
Chapa 17 - Renovação (o responsável Gérner Márcio Gomes de Matos-RO) ? elegeu 3 diretores (79 votos).
Por Hélcio Duarte Filho, de Fortaleza (CE)
Luta Fenajufe Notícias
Quarta-feira, 31 de março de 2010
