SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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30/03/2010

Grupos aprovam fortalecer Cnesf e unir servidores contra o congelamento


Proposta de marcar data da greve pelo PCS e participar das mobilizações do ?Abril de Lutas? do funcionalismo serão levadas ao plenário do 7º Congrejufe

Servidores aprovaram nos grupos de trabalho voltar a participar das atividades da Cnesf (Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Púbicos Federais) e adotar o calendário de mobilizações, que inclui uma jornada de protestos em Brasília, de 12 a 18, no chamado ?Abril de Lutas?. As propostas serão levadas à plenária final do Congrejufe.

Para Madalena Nunes, do Sindijufe (PI), é preciso retornar à Cnesf já. ?A gente não pode achar que os servidores do Judiciário e do MPU são diferentes dos demais servidores públicos?, disse. ?Todos os [ataques] que vêm para os servidores vêm também para o Judiciário e MPU. Nesse momento de congelamento, direito de greve, redução de orçamento e nosso PCS, não podemos achar que é uma coisa isolada?, alerta.

Pelos cálculos de Paulo Falcão, diretor da Fenajufe, a mobilização tem que começar já no início do mês. ?Se quisermos aprovar o PCS esse ano temos que começar [a mobilizar] em abril. A gente tem informação de que em abril é possível renegociar o orçamento?, relata.

Na avaliação de Sergio Murilo Souza, servidor de Santa Catarina, não haverá como garantir o PCS-4 se o funcionalismo não derrotar o projeto que congela salários (PLP 549/2009). ?Vai ser uma luta inócua?, avalia. Para isso, também aponta o retorno à Cnesf. Para ele, é inadmissível não defender a unidade. ?Seria uma traição porque vai fortalecer a vida do governo para aprovar o projeto no Congresso,? diz.

O afastamento da Fenajufe das lutas dos federais se deu porque o setor majoritário na direção da federação passou a não aceitar as posições críticas da Cnesf em relação ao governo. ?A Fenajufe não pode manter essa posição, o Congrejufe tem que reafirmar a unidade de todos os servidores públicos?, defende Paulo Rios, diretor da federação.

Por Hélcio Duarte Filho, de Fortaleza (CE)
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