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Uma delegação com representantes da Conlutas, do Andes-SN (Sindicato dos Docentes das Universidades Federais) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região embarca no final de março para o Haiti. O objetivo da viagem é prestar solidariedade à organização sindical e popular Batay Ouvriye e ao povo haitiano.
O envio dessa delegação é mais uma iniciativa da campanha de solidariedade ao povo haitiano, encabeçada pela Conlutas. É também mais uma oportunidade para denunciar a ocupação militar no Haiti, comandada pelo governo Lula, que foi intensificada após o terremoto sob o argumento de ajuda humanitária. ?Esse novo envio de tropas, iniciativa do governo dos EUA, Barack Obama, deixou clara a intensificação da política de ocupação. Por isso, a delegação aproveitará a viagem para exigir mais uma vez a saída das tropas do Hait?, disse José Maria de Almeida, Zé Maria, da coordenação da Conlutas.
Segundo a coordenação da Conlutas, mais de 25 entidades e organizações já enviaram contribuições em duas remessas que totalizaram mais de R$ 160 mil.
A GM do Brasil, unidade São José dos Campos, está se recusando a efetuar a doação que foi aprovada pelos trabalhadores em assembléia. São cerca de R$ 300 mil. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região aprovou o desconto de 1% na folha de pagamento de cada funcionário como doação aos trabalhadores do Haiti. Agora, com a recusa da empresa, está sendo encaminhada uma campanha internacional pelo desconto em folha para a doação.
O Sintrajud já enviou contribuição e está na luta em defesa da autodeterminação do povo haitiano e pela retirada das tropas brasileiras daquele país.
Da Conlutas com Sintrajud
