Sintrajud reuniu servidores em assembleia no Fórum trabalhista da Zona Sul


10/07/2017 - Shuellen Peixoto

Servidores do Fórum Trabalhista da Zona Sul reafirmaram a posição contrária a proposta de desregionalização dos fóruns da capital durante a assembleia setorial que aconteceu na última quinta-feira, 6. A setorial que reuniu dezenas de servidores do fórum, também foi um espaço para debater as mobilizações contra Reforma Trabalhista e para apresentação de outras reivindicações específicas dos colegas.

Na opinião dos trabalhadores da Zona Sul, o fim da regionalização dos fóruns da capital trás graves prejuízos para os servidores que organizaram suas vidas próximo ao fórum em busca de qualidade de vida.  Além disso, também trará prejuízo aos jurisdicionados. Um levantamento feito pelos servidores e magistrados apontou que, no Fórum da Zona Sul, mais de 70% dos reclamantes tem endereço na mesma região do Fórum. Durante a assembleia, os servidores destacaram que estão abertos para mudança de prédio, caso seja necessário, desde que seja na mesma região.

Uma representante dos servidores da Zona Sul esteve presente na reunião mensal do Sintrajud com o presidente do TRT-2, desembargador Wilson Fernandes, que aconteceu na última sexta-feira, 7 (veja matéria aqui). Nesta segunda-feira, os magistrados do Fórum farão uma reunião com a presidência para tirar um parecer final sobre a proposta de desregionalização.

Os servidores também apresentaram a reclamação de falta de registro no ponto de quem chega ao fórum antes das 8h. Tal demanda será levada para discussão na próxima reunião com o presidente do TRT. A fiscalização do Funpresp e regulamentação do teletrabalho foram pontos levantados durante a setorial e serão debatidos nas próximas reuniões.

Henrique Sales, diretor do Sintrajud e servidor da JT, destacou a importância de reunir os colegas nos locais de trabalho para organizar a mobilização em defesa das pautas da categoria. “Esta foi a primeira assembleia setorial que fizemos na Zona Sul e teve uma participação muito boa dos servidores, ficou visível que quando as pessoas se organizam conseguimos um poder maior de articulação para resistir as arbitrariedades”, afirmou.

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