Sintrajud fará pesquisa sobre saúde nos ambientes de trabalho do Judiciário

Na próxima semana, a diretoria do Sintrajud dará início a uma pesquisa para ouvir a categoria e saber mais sobre como o atual modelo de gestão administrativa no Poder Judiciário tem afetado a vida dos servidores e servidoras. Com o máximo rigor metodológico, o estudo vai proporcionar dados importantes para reforçar as demandas apresentadas pelo Sintrajud às administrações. Uma ferramenta para a ação sindical mais eficaz na luta pela melhoria das condições de trabalho, saúde e qualidade de vida.

A pesquisa “Riscos psicossociais do trabalho no Judiciário Federal” será realizada em parceria com especialistas renomados, de instituições de referência. O estudo será conduzido pelos professores Bruno Chapadeiro — psicólogo, perito na Justiça do Trabalho, doutor em educação pela Unicamp e pós-doutorando em saúde coletiva pela Unifesp e professor da Universidade Metodista; Giovanni Alves — doutor em ciências sociais pela Unicamp e pós-doutor pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal), especialista em relações de trabalho e professor da Unesp em Marília; e Roberto Heloani — doutor em psicologia pela PUC/SP, pós-doutor em comunicação pela USP, professor da Faculdade de Educação da Unicamp e fundador do grupo de pesquisa que gestou o site assediomoral.org (principal referência sobre o tema no Brasil).

Na primeira fase, será aplicado um questionário, online e de forma anônima, cujo objetivo é mapear os elementos da organização, condições e processos de trabalho que trazem consequências para a saúde do trabalhador. Na segunda etapa, serão realizadas  entrevistas com uma amostra de todos os segmentos da categoria, ativos e aposentados.

“A pesquisa é destinada a toda a categoria e, a partir das respostas, a gente consegue levantar quais são os riscos psicossociais ligados à organização do trabalho, aos processos de trabalho, às condições de trabalho, que influenciam diretamente na saúde e na qualidade de vida”, afirma o psicólogo Bruno Chapadeiro.

A pesquisa será iniciada ainda em fevereiro e é destinada para toda a categoria, independentemente da sindicalização. Participe!

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