O Sintrajud está em Brasília participando das atividades político-sindicais que buscam, neste momento, prioritariamente defender o reajuste salarial da categoria – que acumula perdas salariais de seis anos e passou os quatro da gestão Bolsonaro sob reajuste zero.
Em vídeo gravado em frente ao Supremo Tribunal Federal, com as servidoras Maria Ires e Claudia Sperb, o Sindicato faz um breve relato de como foi a audiência de dirigentes da federação nacional (Fenajufe) com o diretor-geral da instância máxima do Poder Judiciário no Brasil, Miguel Ricardo de Oliveira Piazzi. As diretoras acompanham as movimentações no congresso Nacional durante essa semana.
Os representantes da Fenajufe levaram à administração do STF a preocupação da categoria com a interferência do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), sobre os projetos de reajustes dos servidores. Há relatos de que Lira vem defendendo que o parcelamento seja estendido e o reajuste de 18% parcelados em dois anos se estenda por quatro.
A proposta enviada pelo STF ao Congresso Nacional já é projeto de lei na Câmara dos Deputados (PL 2.441/2022) e provavelmente terá o relator indicado em breve – um dos nomes cotados, informam as servidoras, é o do deputado Ricardo Silva (PSD), de São Paulo, que é oficial de justiça. Na tarde desta terça, 20 de dezembro, o projeto foi despachado pelo presidente da Câmara dos deputados e já existe um requerimento de urgência para que o projeto seja apreciado direto no plenário.
A proposta, ressaltam os dirigentes do Sindicato, não contempla as perdas salariais no seu conjunto – que só na gestão de Bolsonaro devem chegar próximas a 30%.
Porém é uma conquista das mobilizações das servidoras e servidores, com as suas respectivas entidades sindicais, que vêm reivindicando o fim do congelamento salarial, um reajuste emergencial e uma política salarial que aponte para a recomposição de todas as perdas salariais acumuladas.
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