Sintrajud e CSP-Conlutas participaram de ato em apoio aos servidores do MP-SP


14/02/2025 - Giselle Pereira
Movimento luta contra a defasagem salarial de 30% e sucateamento dos serviços públicos; em defesa de melhores condições de trabalho e pelo fim dos supersalários.

Servidores e servidoras do Ministério Público de São Paulo realizaram ato pela instalação de mesa de negociação no MP-SP e contra os supersalários. Os trabalhadores seguem sem reajuste e amargam defasagem salarial há 10 anos, de cerca de 30%. O Sintrajud e a CSP-Conlutas, Central à qual o Sindicato é filiado, participaram da manifestação em apoio às legítimas reivindicações do Sindicato dos Servidores do Ministério Público Estadual (Sindsemp-SP), realizada na quinta, 13 de fevereiro, em frente ao edifício sede, no Centro de São Paulo.

Servidores amargam arrocho salarial. Foto: Arquivo Sintrajud

No início deste mês, o Sindicato lançou um abaixo-assinado (assine aqui) requerendo ao procurador-geral de justiça a abertura de negociação. A ação faz parte da Campanha Salarial 2025 e o documento já ultrapassou 2 mil assinaturas e pode ser subscrito por qualquer instituição pública e servidores que apoiam a pauta da categoria. O movimento luta contra a defasagem salarial de 30% e critica a liberação de verbas para o pagamento retroativo de licença compensatória aos promotores e procuradores do MP-SP. Insatisfeitos, os servidores aprovaram indicativo de greve para o início do mês de março.

Diretor Marcos Trombeta (oficial de justiça/JF) fez fala de apoio as colegas do MP-SP. Foto: Arquivo Sintrajud

Conforme destacou o diretor Marcos Trombeta (oficial de justiça/JF), essa é uma luta justa, semelhante à travada pelo Sintrajud para incluir no orçamento os servidores do Judiciário Federal de São Paulo. “Os colegas do MP é que fazem esta instituição funcionar, prestando serviço essencial. Portanto, merecem ser valorizados e receber reajuste salarial”, disse em solidariedade.

A coordenadora da CSP-Conlutas Luciana Carneiro (TRF-3) salientou que as trabalhadoras e trabalhadores do MP também passam pelo mesmo problema do PJU: o sequestro do orçamento pela cúpula. “Aprovam seus penduricalhos e negligenciam as demandas de servidoras e servidores que são submetidos a assédio moral, adoecimento e alta carga de trabalho”, criticou, ela que é dirigente da Fenajufe.

Coordenadora da CSP-Conlutas e da Fenajufe Luciana Carneiro (TRF-3) destacou a importância da luta por reajuste. Foto: Arquivo Sintrajud

O Sindsemp-SP luta contra o sucateamento dos serviços públicos, sobretudo aqueles prestados à população socialmente mais vulnerável, o assédio moral e os penduricalhos dos membros do MP-SP. Além disso, defendem melhores condições de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

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