Sintrajud acompanha inauguração da central de atendimento eleitoral de Campinas


18/01/2018 - helio batista

Diretores do Sintrajud acompanharam, nesta quarta-feira (17), a inauguração da central de atendimento eleitoral de Campinas, que unificará o atendimento ao público das sete zonas eleitorais do município.

Os diretores Henrique Sales Costa e Cláudia Vilapiano estiveram na unidade, que começou a funcionar no saguão do Fórum de Campinas (Palácio da Justiça), e conversaram com os servidores, bem como com o novo presidente do TRE, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, e com o novo diretor geral do Tribunal, Claucio Cristiano Abreu Corrêa. A maior parte dos servidores é de requisitados da prefeitura e do governo estadual.

Entre as atribuições da central está o cadastramento biométrico dos eleitores de Campinas. Embora não faça parte do grupo de 84 municípios do Estado onde o cadastramento biométrico é obrigatório, a cidade tem diariamente uma fila de eleitores diante do prédio do Fórum (foto abaixo).

Cerca de 22% dos 828 mil eleitores campineiros fizeram a biometria – no Estado, o percentual até agora é de cerca de um terço dos 11 milhões de eleitores. A Justiça Eleitoral quer concluir o cadastramento em todo o país até 2022.

O Sintrajud tem manifestado preocupação com as condições de trabalho necessárias para o cumprimento dessa meta, considerando também o tamanho do eleitorado paulista.

 

“Agendamento mais fácil”

Para o desembargador Carlos Eduardo, o cadastramento biométrico representa um “salto de qualidade” que também possibilitará a apuração do resultado eleitoral “com maior eficiência e lisura”.

“Precisamos conscientizar as pessoas a fazerem o cadastramento”, disse o presidente do TRE. Em entrevista à imprensa do Sintrajud, ele acrescentou que a biometria é uma “ferramenta melhor para os servidores trabalharem a depuração do cadastro eleitoral”.

Segundo o desembargador, nos postos de atendimento que o TRE está inaugurando em todo o Estado os servidores “têm um ambiente mais adequado para atender um volume maior de eleitores, com agendamento mais fácil, sem filas e sem tumulto”.

O diretor geral do Tribunal, Claucio Cristiano, destacou que cabe aos servidores prestar um bom atendimento, a fim de cumprir a meta da biometria e evitar críticas ao serviço público. “O processo eleitoral já está todo desenhado; o desafio agora é a biometria”, afirmou.

Falhas na comunicação

No fim do ano passado, ainda na gestão anterior do TRE, um boato disseminado nas redes sociais causou filas em diversos cartórios eleitorais, contribuindo para trazer uma sobrecarga de trabalho aos servidores da justiça Eleitoral.

Parte do problema foi causada por falhas na comunicação do próprio Tribunal. Ainda nesta quarta-feira, podia ser encontrado em Campinas um panfleto distribuído pelo TRE com o título “Biometria obrigatória”.

Nas paredes externas do Fórum, porém, está afixado um comunicado que desmente a informação de que o cadastramento terminaria em 7 de dezembro do ano passado, com multa de R$ 150 para quem perdesse o prazo.

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