Sindicato volta ao STF para cobrar antecipação de parcela e negociação do PCCS


30/08/2024 - Luciana Araujo
Em diálogos com gabinetes de Zanin e Gilmar Mendes, dirigentes levaram pautas da categoria e demandaram atuação dos ministros em busca de soluções.

Nesta quinta-feira (29 de agosto), a diretora do Sindicato Anna Karenina, o diretor da Fenajufe e da CSP-Conlutas Fabiano dos Santos e o advogado Robson Barbosa, da assessoria jurídica do Sindicato em Brasília, voltaram a atuar no Supremo Tribunal Federal em defesa da antecipação da última parcela do reajuste conquistado em 2023, até o momento prevista para fevereiro do ano que vem, mas com comprovada margem orçamentária para efetivação ainda neste ano. Os representantes da categoria também cobraram dos ministros posicionamento favorável à proposta de reestruturação da carreira apresentada em dezembro pela Fenajufe — após aprovação em plenária nacional da categoria.

Passados quase nove meses do protocolo da proposta dos trabalhadores no STF e no CNJ, a cúpula do Judiciário mantém intransigente posição de não debatê-la como um todo e acenar com alterações nos valores do adicional de qualificação apenas, sem nenhuma garantia.

Na primeira audiência desta quinta, Anna Karenina e Fabiano dos Santos se reuniram com o chefe de gabinete do ministro Cristiano Zanin, Fabyano Alberto Stalschmidt Prestes. Na conversa, destacaram a viabilidade da antecipação e esclareceram pontos importantes da proposta de reestruturação a Fabyano, que é servidor de carreira do Judiciário Federal.

No fim da tarde, Anna, Fabiano e Robson foram recebidos pelo chefe de gabinete adjunto do ministro Gilmar Mendes, Rômulo Gobbi do Amaral, a quem explicaram todos os aspectos das reivindicações, buscando construir o apoio do Ministro às demandas.

Na avaliação dos dirigentes, as audiências cumpriram um papel importante em ampliar a discussão de carreira do PJU no STF.

A diretoria do Sintrajud vem se empenhando em debater o PCCS com a cúpula do Judiciário, já tendo feito contatos com o ministro presidente, Luiz Roberto Barroso, no segundo dia da mobilização nacional (8 de agosto). O Sindicato também já teve reuniões no CJF, CSJT e STM para apresentar a defesa do PCCS.

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