São Paulo tem ato contra a ‘reforma’ nesta quarta


09/07/2019 - Luciana Araujo

Neste dia 10 de julho, quando o governo e sua tropa de choque no Legislativo pretendem começar a votação da proposta de emenda constitucional 6-A/2019, dezenas de sindicatos e movimentos sociais realizam o primeiro ato após a aprovação da ‘reforma’ na Comissão Especial da Câmara. A manifestação terá início às 17 horas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.

A partir das 16 horas o Sindicato montará a já tradicional banca em frente ao Fórum Cível Pedro Lessa, onde também estarão disponíveis os abaixo-assinados contra a ‘reforma’. Já foram entregues pelo Sindicato em conjunto com o Fórum dos Trabalhadores do Setor Público no Estado de São Paulo mais de 15 mil assinaturas.

O Sintrajud convida os servidores de todos os locais de trabalho na capital a participar da atividade. A direção do Sindicato ressalta que o tamanho da pressão sobre os deputados nesta semana será decisivo para derrotar o plano do Executivo e do Legislativo (apoiado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli), de aprovar a ‘reforma’ na Câmara dos Deputados ainda antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Na semana passada, durante a caravana organizada pelo Sindicato e a Fenajufe a Brasília, sete servidores de São Paulo conversaram com dezenas de parlamentares e obtiveram compromisso de voto contra até mesmo de integrantes da base aliada. O portal ‘Estadão Broadcast’ divulgou ainda neste  dia 2 que 22 deputados do PSL (legenda do presidente Jair Bolsonaro) ameaçam se rebelar e votar “não” à PEC devido, em particular, aos ataques previstos para policiais e outros agentes da área de segurança demonstrações pública. Essas brechas demonstram que a guerra em defesa da Previdência Social não está perdida, apesar da derrota na batalha travada por quase 34 horas na Comissão Especial nos dias 3 e 4 passados.

“É possível e necessário resistir. O governo tem que garantir 308 votos em dois turnos de votação, e a ‘reforma’ ainda tem que passar pelo Senado. Ainda há tempo de pressionar os parlamentares a votarem contra o desmonte da Previdência Social”, ressalta o diretor do Sindicato e servidor do TRT-2 Tarcisio Ferreira.

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