O primeiro de maio deste ano acontece em meio aos mais profundos ataques aos direitos, sob um governo autoritário que levou o Brasil a entrar no ranking dos piores países do mundo para trabalhar. Relatório divulgado nesta quinta-feira, 28 de março, por uma agência de classificação de risco, com base em projeções do Fundo Monetário Internacional, o Brasil deve terminar 2022 entre as dez maiores taxas de desemprego em 102 nações.
Outro mapeamento, organizado por uma confederação internacional, coloca o país como o terceiro pior do planeta para os direitos trabalhistas. Entre as razões desta classificação estão a ‘reforma’ trabalhista do então governo Michel Temer, cuja aprovação completa cinco anos em novembro, a criminalização e repressão policial a greves e manifestações, desrespeito a acordos coletivos.
Para denunciar essa realidade e resgatar a memória dos trabalhadores reprimidos e mortos na luta pelo direito à jornada de trabalho de oito horas, em 1886 em Chicago (EUA), além de reafirmar que a data não é um dia de festa e sorteios, a Pastoral Operária de São Paulo e a CSP-Conlutas realizam duas manifestações na capital. O Sintrajud apoia as iniciativas.
Às 9 horas, acontece a tradicional manifestação na Praça da Sé, e às 14 horas a Praça Ramos será o local do ato convocado pela central sindical a que o Sintrajud é filiado (e que também terá participação no ato da manhã).