Mobilização contra a ‘reforma’ administrativa tem novo tuitaço nesta quarta, 14


13/07/2021 - Redação
Servidores públicos de todo o país vão fazer postagens com a hashtag #EstabilidadeSimCorrupçãoNão a partir das 9 horas; Câmara realiza audiências.

 

As entidades que representam os servidores públicos de todo o país promovem nesta quarta-feira, 14 de julho, mais uma mobilização nas redes sociais contra a proposta de “reforma” administrativa do governo Bolsonaro (PEC 32/2020). A partir das 9 horas, o Twitter receberá postagens contra a proposta, usando a hashtag #EstabilidadeSimCorrupçãoNão.

O Sintrajud participa do esforço de mobilização e convoca os servidores do Judiciário Federal a fazerem postagens ou compartilharem as de outros colegas, sempre usando a hashtag #EstabilidadeSimCorrupçãoNão. É importante sempre escrever ao menos uma frase além da hashtag, para que a plataforma não compute a postagem como ação de robôs.

Os últimos tuitaços colocaram o tema da ‘reforma’ administrativa entre os assuntos mais comentados no Twitter e, na avaliação das entidades organizadoras, serviram para desmascarar os argumentos mentirosos do governo Bolsonaro sobre o funcionalismo público no país.

Modelos de contratação

A Comissão Especial que analisa o texto na Câmara dos Deputados segue realizando audiências públicas: nesta terça-feira, 13, o tema da audiência foi “Concurso público e vínculo de experiência”. Na quarta, serão discutidas as condições para aquisição de estabilidade no serviço público. O relator do projeto é o deputado Arthur Maia (DEM-BA).

De acordo com a proposta passariam a vigorar cinco modelos de contratação de servidores: cargo típico de Estado, vínculo de experiência (como etapa do concurso público), cargo com vínculo por prazo indeterminado, por prazo determinado e cargo de liderança e assessoramento. Os dois últimos modelos poderiam ser contratados pelo regime celetista.

O servidor concursado só seria de fato empossado no cargo após dois anos sob avaliação. Os critérios e os responsáveis por essa avaliação só seriam conhecidos em lei complementar ou posterior decreto.

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