Os trabalhadores do Metrô de São Paulo aprovaram a participação da greve geral na sexta-feira, 14 de junho, em defesa da aposentadoria. Em assembleia da categoria, nesta quinta-feira, 6, foi aprovada a paralisação dos serviços no dia da greve geral.
Em nota, a direção do Sindicato dos Metroviários, afirma que a greve será fundamental para barrar a ‘reforma’ da Previdência “que prejudica os trabalhadores e privilegia os banqueiros”. No próxima quinta-feira, 13 de junho, a categoria realiza nova assembleia para organizar a greve no setor.
Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, de Guarulhos, Arujá, ABC Paulista e Baixada Santista também anunciaram que vão participar da greve geral. Na capital paulista os ônibus deverão parar de circular 00h na sexta-feira, dia 14 de junho.
A adesão das categorias dos transportes coletivos é um importante reforço à greve geral, pois dificulta a pressão dos patrões e chefias para que outros trabalhadores tentem chegar aos locais de trabalho. Com a confirmação de que param o Metrô e sistemas de ônibus da capital e cidades do entorno, além do interior, a tendência de que a greve geral deste ano seja grande como a de 2017, que impediu a aprovação da proposta de ‘reforma’ da Previdência do governo Michel Temer (PMDB), se fortalece.