Os servidores públicos federais devem participar das manifestações contra a reforma da Previdência nos dias 19 e 28 de fevereiro, além de integrar as atividades que aconteçam entre uma data e outra. O governo de Michel Temer tem como nova meta, divulgada pouco antes do Carnaval, aprovar a Proposta de Emenda Constitucional 287/2016 neste período.
A decisão de manter a participação coletiva e organizada dos servidores nos protestos do dia 19 – data inicialmente divulgada pelo Planalto como da votação da reforma – e estendê-los até o dia 28 foi tomada na reunião conjunta do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) e o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), ocorrida no dia 7 de fevereiro, em Brasília.
Os servidores também pretendem lançar a campanha nacional unificada da categoria na segunda-feira (19). Haverá ato público em frente ao Ministério do Planejamento, à tarde. Pela manhã, estão previstas manifestações nos aeroportos da capital federal e nos estados, nas quais os participantes vão tentar abordar os parlamentares que se dirigem a Brasília. Ao final da tarde, atos conjuntos dos movimentos sociais, sindicais e políticos contrários à PEC 287 devem acontecer em praticamente todas as capitais do país e em outras cidades. Os sindicatos e a federação dos servidores do Judiciário Federal e do MPU estão convocando a participação nas atividades.
Tanto para o dia 19, quanto para o dia 28 estão previstas paralisações parciais ou totais de várias categorias. O Fórum dos Servidores também enviou carta às centrais sindicais defendendo a construção de uma greve geral que pare o país para exigir o fim das reformas que eliminam direitos e a revogação das já aprovadas.
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