Os ataques são muitos, para desviar o orçamento para a dívida pública, penduricalhos milionários para a magistratura e emendas para currais eleitorais. Enquanto o serviço público é alvo de permanente campanha da mídia pela retirada de direitos e privatização.
A ‘reforma’ administrativa volta ao debate – agora articulada pelo governo Lula, o STF (que acabou com a exclusividade do Regime Jurídico Único – RJU – para as contratações no serviço público), o Congresso Nacional e a Fiesp (leia aqui).
Os tribunais avançam em ataques internos. Como os Atos do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) que ampliam a desigualdade no custeio da assistência à saúde, o desmonte da Justiça Eleitoral com a troca de servidores/as requisitados/as por terceirizações, a novela dos quintos na Justiça Federal e a política de “fazer mais com menos”.
É preciso organizar as reivindicações numa mobilização unificada nacional, com pauta nítida e propostas concretas de ganhos. Isso só é possível com uma greve de verdade. Foi assim que a categoria arrancou a Lei da Carreira, os PCSs, as gratificações dos oficiais de justiça e agentes da polícia judiciária e os reajustes.
Essa é a tarefa que a diretoria do Sintrajud e o Coletivo Nacional LutaFenajufe, do qual o Sindicato faz parte por decisão congressual, defenderá que o 12º Congrejufe assuma.
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