Entidades do funcionalismo se reúnem na Fenajufe para discutir assédio moral


10/05/2017 - helio batista

Entidades do serviço público federal e estadual reuniram-se no último final de semana no auditório da Fenajufe, em Brasilia, para o terceiro encontro sobre assédio moral. O primeiro encontro ocorreu em dezembro do ano passado, em Vitória. O segundo, em abril, reuniu em Fortaleza quase 70 participantes e diversos palestrantes, entre eles Maria da Penha (que dá nome à lei sobre violência doméstica contra as mulheres) e o psicólogo Arthur Lobato.

“Esses encontros, além de melhor instrumentalizar os participantes, também promovem debates e a possibilidade de ouvir relatos de casos dolorosos e absurdos  de assédio”, comentou Lynira Sardinha, diretora do Sintrajud e servidora da JT Cubatão que participou do evento em Brasília. “Os encontros deixam patente que o assunto  tem de ser enfrentado de forma multidisciplinar e com estrutura forte o suficiente”.

Os participantes destacaram que o assédio é um método administrativo ineficiente, que causa adoecimento e até suicídio.

O Sintrajud foi representado neste terceiro encontro pelo diretor Erlon Sampaio, servidor da JF e coordenadora da Fenajufe. Ele explicou como funciona a estrutura do Sindicato para orientar os associados, enfrentar os casos de assédio e acolher as vítimas. O psicólogo Daniel Luca, assessor do Sintrajud na área de saúde do trabalhador, falou sobre o assédio moral no serviço público, sobre seu trabalho no Sindicato e sobre as pesquisas em curso a respeito do tema.

“O que também se tira de mais importante desse último encontro é a criação de uma entidade dotada de personalidade jurídica que será levada para discussão no âmbito da base de cada entidade”, disse Lynira. “Isso é importante para que se possa desenvolver as ações de comunicação (criação e manutenção de site ou hotsite), criação de comissão parlamentar com a finalidade de tratar do andamento de projetos de leis que tramitam no Congresso sobre o assunto, fomentar grupos de estudos visando atualizar e regionalizar as poucas cartilhas que abordam o tema, a fim também de munir pequenos sindicatos. “

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