Combate às opressões será tema de seminário do Coletivo de Mulheres neste sábado, 5


03/03/2022 - Shuellen Peixoto
Evento de formação é parte das atividades que marcam o mês internacional de luta das mulheres; Seminário aberto para participação de homens e mulheres acontece às 14h, via plataforma Zoom.

Para marcar as atividades de março, mês internacional de luta das mulheres, neste sábado, dia 5, o Coletivo de Mulheres do Sintrajud – Mara Helena dos Reis, realizará o seminário “Por um feminismo para as 99%: combater a misoginia, o racismo, o capacitismo e todas as opressões”. A atividade acontece das 14h às 17h, de forma remota, por meio da plataforma Zoom, e será aberta à participação de mulheres e homens da categoria, funcionários do Sindicato e convidados de outras categorias, mas não haverá transmissão ao vivo.

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Para falar sobre o tema, o Coletivo convidou a co-vereadora de São Paulo Carol Iara (PSOL),  servidora da saúde, cientista social, escritora, poeta e mestranda em Ciências Sociais na UFABC. Carol Iara é uma mulher negra, travesti, vive com HIV e foi a primeira parlamentar intersexo eleita no país. Também participará do seminário a cientista social Mariana Lopes, que é servidora pública municipal, estudante de pedagogia e autista, com diagnóstico tardio.

O Coletivo de Mulheres do Sindicato convida os e as colegas a participarem do Seminário,  que será também um momento de conversar, aprender e tirar dúvidas sobre o tema.

O capacitismo é uma forma discriminatória de tratamento a pessoas com deficiências, que inclui condições como autismo, síndrome de Down e doenças raras, ou algum transtorno mental. Pode ser exercido pela negativa de direitos ou do reconhecimento de capacidades em razão de um senso comum que enxerga pessoas diversas do que se convencionou “normal” como menos aptas para quaisquer atividades da vida cotidiana.

Além do Seminário de formação, o Coletivo de Mulheres do Sintrajud tem participado das reuniões organizativas das mobilizações do 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. Este ano, o lema dos atos será “Pela vida das mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!”.

O ato na capital terá início às 16 horas, no vão livre do MASP, e as manifestantes devem seguir em passeata até a Praça Roosevelt. O Coletivo convida mulheres e homens da categoria a participarem do ato, que acontecerá ao ar livre, com respeito às regras de distanciamento social, distribuição de álcool em gel e máscaras PFF2. A organização ressalta a importância de que participantes estejam com o esquema vacinal completo.

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