Nesta sexta-feira (20), as Centrais Sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CSB, CTB, Intersindical, CGTB, NCST, CSB decidiram realizar uma campanha ampla contra as reformas da Previdência e trabalhista. Reunidas na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em São Paulo, aprovavam a organização de um Dia Nacional de Paralisações na segunda quinzena de março, com data a ser definida.
“A CSP-Conlutas vai estar com tudo nesta mobilização. Vai se reunir agora em sua Coordenação Nacional e trabalhar profundamente para que haja uma grande paralisação e uma greve geral no país, pois essa é a única forma de barrar essa reforma do governo Temer. É necessário fazer um amplo trabalho nas bases para derrotar essa reforma”, salientou o dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, ao término da reunião.
Atnágoras Lopes, também dirigente da Central reforçou esse informe destacando que há disposição para a paralisação. “O Nosso desafio é seguir o exemplo dos trabalhadores da construção civil de fortaleza, eletricitários de São Paulo, que realizaram plenárias e debates nos locais de trabalho e decidiram que incorporam a realização de uma greve geral tão logo todas as centrais convoquem, para barrar a reforma da previdência e trabalhista. As entidades que organizam essas categorias consideram um avanço importante a convocação de dia nacional de paralisações, como um passo importante das lutas”, salientou.
Outra importante data será a realização, no dia 22 de fevereiro, de uma ação em Brasília para pressionar os deputados a não aprovarem essas medidas. O mesmo ocorrerá nos estados, onde devem ser formados comitês unitários que vão pressionar os parlamentares, e esclarecer a população sobre os malefícios dessas medidas.
Todas essas ações farão parte da campanha contra as reformas. “O governo vem fazendo uma campanha dizendo que é necessário reformar a Previdência para melhorá-la, quando é exatamente o contrário, querem acabar com a aposentadoria. Temos que fazer uma ampla campanha junto às nossas bases, junto aos trabalhadores e a todos os sindicatos contra essas medidas”, reforçou Mancha.