A manifestação de lançamento da próxima campanha salarial conjunta das servidoras e servidores públicos federais teve duras críticas à proposta de novo arcabouço fiscal (PLP 93/2023), que tramita no Congresso Nacional.
No ato simbólico realizado na Entrada da Câmara dos Deputados, no Anexo II, o projeto foi associado a interesses do mercado financeiro e apontado como um modelo que não quebra efetivamente o atual ‘teto dos gastos’ e seguirá asfixiando os serviços públicos e limitando as políticas sociais.
No mesmo dia, o pedido de urgência para tramitação do projeto do ‘arcabouço fiscal’ foi aprovado, por 367 votos a 102, e é possível que a proposta seja apreciada na próxima semana.
A tentativa do presidente da Câmara, Arthur Lira, de ressuscitar a ‘reforma’ Administrativa (PEC-32) também foi repudiada durante o ato, organizado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual a Fenajufe e o Sintrajud participam.
A manifestação defendeu que as perdas salariais passadas, que reduziram o poder de compra dos salários, não sejam esquecidas, a abertura de negociação real em torno da reestruturação das carreiras, buscando corrigir distorções.
Também foi cobrada a revogação de todas medidas, incluindo ‘reformas’, que eliminaram direitos trabalhistas, previdenciários e cercearam a organização sindical, aprovadas e implementadas nos governos Bolsonaro e Temer.
Reivindicações centrais da Campanha Salarial 2024:
Recomposição das perdas salariais;
Equiparação dos auxílios entre poderes;
Revogaço JÁ!
Mesas específicas de carreira JÁ!
Não ao Arcabouço fiscal!
No vídeo do Fonasefe, momento do ato em Brasília.
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