Atuação do Sintrajud acelera nomeações no TRT e TRF


03/08/2018 - Shuellen Peixoto

“Estava desanimada e não acreditava mais na nomeação, só passei a acreditar e ver com outros olhos quando percebi que o Sindicato era composto de servidores que tinham interesse em auxiliar os outros colegas e efetivamente comprometidos com a prestação da atividade jurisdicional da Justiça do Trabalho”, esta é a opinião de Clarissa de Barros, uma das servidoras nomeadas em junho no TRT.

Clarissa é parte dos empossados no primeiro semestre de 2018, após ação do Sindicato.

Os últimos concursos do TRT-2 e do TRF-3 venceram em junho deste ano. O problema que chamou a atenção do Sindicato é que, diferente dos concursos anteriores, diante dos cortes dos gastos, as administrações passaram a nomear menos e o déficit de pessoal aumentou.

O Sindicato, passou a reunir com comissões de aprovados, levando em audiências com a Administração representantes dos concursados. Além dos requerimentos e ação junto aos Tribunais Superiores. Assim foi garantida a ocupação de parte dos cargos vagos e nomeações ainda no primeiro semestre.

Além de 83 vagas do TRT, foram autorizadas 36 nomeações no TRF. Não solucionaram o problema, mas garantiram direitos e ajudaram no quadro deficitário de pessoal.

Para a servidora do TRF Laís Silveira Takahashi, nomeada em junho deste ano, a pressão política do Sindicato foi fundamental. “Na reunião com o assessor da Presidência ficou evidente que a intenção do Sindicato era garantir as nomeações por conta do déficit de servidores e da sobrecarga dos colegas. Não ter as nomeações traria um prejuízo para todo mundo”, destacou.

“Se não fosse a ação do Sintrajud possivelmente não seria nomeado. Então acho que além de facilitar os trâmites, o Sindicato foi fundamental para nos dar ânimo porque sentíamos que não estávamos sozinhos”, lembrou Júlio Cezar Ribeiro, servidor do TRT.

O Sindicato também busca garantir novas nomeações no TRE. Em contato o Setor de Monitoramento de Pessoal do Tribunal, foi informado que das nomeações autorizadas a partir de abril pelo TSE, foram destinados a São Paulo apenas 7 cargos (5 analistas e 2 técnicos), mas a Administração ainda não definiu a data das nomeações.

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