Servidores/as deliberam paralisar as atividades por 24 horas no dia 20 de março (Foto: Kit Gaion).
A assembleia dos servidores e servidoras do TRT-2 neste dia 11 de março aprovou paralisar as atividades no Dia Nacional de Luta em Defesa do PCCS. A mobilização também vai cobrar mais verbas para a assistência em saúde e garantia da isonomia na distribuição dos recursos orçamentários do auxílio-saúde. Cerca de 300 pessoas participaram da atividade na tarde desta terça-feira (11).
“Há uma reforma administrativa sendo feita, de várias formas, que está levando ao enfraquecimento do serviço público. Enquanto a gente não fizer uma greve seguiremos perdendo direitos através através dos atos do CSJT que é um órgão dirigido pela magistratura”, ressaltou o diretor do Sindicato Ismael Souza.
Durante o ato foi bastante destacada a importância da unificação da luta em nível nacional, já que as novas normas baixadas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) ameaçam toda a categoria no ramo. “A gente está numa crescente, e é importante os TRTs estarem fazendo atos em dias únicos”, pautou Isabella Leal, também diretora do Sindicato.
No dia 14 (sexta), a partir das 9 horas, categoria realiza um protesto em defesa da isonomia durante a aula inaugural da EJud-2, na qual estarão presentes os ministros do TST Kátia Magalhães Arruda e Claudio Mascarenhas Brandão.
E no dia 15, às 13h30, sindicalizados e sindicalizadas elegem seus e suas representantes ao 12º Congresso Nacional da Fenajufe (a federação da categoria), onde também vão defender a nacionalização da luta contra as mudanças impostas pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que ampliam as desigualdades na assistência em saúde de modo inaceitável. Confira aqui o edital de convocação da assembleia.
Também entrou no calendário a participação na mobilização convocada pela Fenajufe no dia 31 deste mês, quando deve ser julgado no CSJT o processo que analisa as novas normativas da saúde no âmbito da Justiça Trabalhista.
“É preciso fortalecer a nossa mobilização. A categoria precisa se mobilizar porque a gente tem feito reuniões e isso não tem sido suficiente. Só a luta muda a vida”, alertou a também diretora Camila Oliveira.