No ano em que se completam 30 anos da Constituição de 1988, os trabalhadores terão pouco a comemorar. Especialmente com o aprofundamento dos ataques a direitos conquistados na Carta Magna que encerrou o ciclo da ditadura empresarial-militar, patrocinados pelo governo Temer e seus aliados.
2018 terá o signo das lutas.
A luta contra o desmonte da Justiça do Trabalho após a contrarreforma trabalhista, e pela revogação das leis anti-trabalhadores (Lei 13.467/2017 – a ‘reforma’ – e Lei 13.429/2017 – que libera a terceirização em todos os níveis). A luta para barrar a reforma da previdência (PEC 287/2016) e o aumento da alíquota previdenciária (MP 805, que também abre as portas para o congelamento salarial ao suspender reajustes no Poder Executivo – o que certamente será depois instrumento de pressão das elites brasileiras e do Congresso Nacional contra a aplicação de reajustes nos Poderes Judiciário e Legislativo). A luta por mais cargos e varas em todos os ramos do Judiciário. A luta pelo reajuste dos benefícios e por política salarial. A luta em defesa da carreira e por melhores condições de trabalho. Por planos de saúde que atendam às necessidades da categoria e não nos custem os olhos da cara, mas também por mais verbas para a saúde pública. Contra os remanejamentos de varas e remoções forçadas e o esvaziamento das centrais de mandados.
Seguiremos lutando também contra a ameaça de redução salarial patrocinada pelo STF no ataque aos quintos, incorporados há mais de uma década por milhares de servidores.
Se 2017 foi o ano da maior greve geral em três décadas no Brasil, que em 2018 superemos esta marca para manter o direito à aposentadoria e revogar as medidas antissociais impostas pelo governo Temer.
Em mais um ano de eleições, denunciaremos parlamentares e políticos que votarem contra os trabalhadores, e com independência lutaremos todos os dias contra a retirada de direitos.
#SóALutaMudaAvida
#Sintrajud2018
#TrabalhadoresDoJudiciárioFederalEmSP