SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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14/04/2010

Em Santos, servidores se mobilizam pelo PCS-4

A cidade de Santos teve uma manhã ?vermelha?, segundo relatou Adilson Rodrigues, diretor de base do Sintrajud, que ajudou a organizar o ato dos servidores da Justiça Federal em defesa do PCS-4. Além da mobilização dos servidores da JF, estavam mobilizados os servidores municipais e os servidores do Judiciário Estadual também em campanha por reajustes salariais.

O ato da JF de Santos teve a participação de servidores de todas as varas, além de representantes dos Juizados Especiais Federais (JEF). Segundo Adilson, foi esclarecido que todo o esforço de negociação junto aos parlamentares e aos tribunais superiores está sendo feito, ?mas essa negociação tem um limite que começa a se esgotar, portanto, nosso desafio será o de mobilizar, organizar e aumentar a participação de todos os servidores da categoria?, afirmou.

Com a experiência de ter sido dirigente da federação nacional (Fenajufe) e ter estado à frente de diversas negociações com os tribunais e com o governo, o sindicalista pondera que a categoria terá que entender o tamanho do desafio de se conseguir R$ 4 bilhões do governo Lula para a aprovação do PCS-4. ?Sabemos o que é preciso ser feito. Mas existem etapas que precisam ser cumpridas, começando com paralisações parciais. Em todas as greves anteriores fizemos paralisações de 24 horas, depois de 48 horas, e fomos acumulando forças, construindo a greve paulatinamente, no dia a dia?, disse.

Para ele, a campanha por mais um PCS só acontece porque o governo federal não respeita a data-base da categoria, que é um direito constitucional: ?Nós estamos nos mobilizando em defesa da legalidade?, afirmou.

Reivindicações específicas
O servidor explica que a categoria aproveitou a manifestação para reiterar a cobrança da pauta de reivindicações apresentada à diretoria do Foro em outubro do ano passado; respondida apenas parcialmente. Entretanto, um dos maiores problemas, o volume processual sobre cada servidor, não foi resolvido. Uma das soluções paliativas, mas possíveis, segundo Adilson e reivindicada pelos servidores, é uma melhor divisão das competências entre as varas.

?Temos varas com 12 mil processos e 12 servidores, e outras com dois mil processos com o mesmo número de servidores?, disse Adilson e ele pontua: ?Se existe pressão para todo mundo, alguns estão mais pressionados do que outros?.




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