SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
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14/04/2010

TRE

Demonstrado muita disposição de luta, mais de 100 servidores do TRE aprovaram por unanimidade paralisação de 24 horas no dia 27. A assembleia transcorreu em clima de unidade entre os trabalhadores, que afirmaram estar conscientes que a única forma de garantir a aprovação do PCS é através da mobilização.
Durante a assembleia, a diretora do Sintrajud e servidora do TRE, Maria Cecília, perguntou aos servidores qual seria a melhor forma de mobilização. Uma servidora pegou o microfone e defendeu que a paralisação fosse de 24 horas e não apenas de 2 ou 3 horas, como chegou a ser cogitado. ?Se é para parar vamos parar o dia todo e no dia 28 a gente faz um novo ato? propôs.
Os servidores também decidiram essa data porque do dia 28 de abril ao dia 5 de maio acontece o ?esforço concentrado? do TRE, onde praticamente todos os funcionários são deslocados para os cartórios para cumprir o calendário eleitoral. Dia 5 é a data limite para requisição de título eleitoral ou para transferência de domicílio eleitoral.
O 7º Congresso da Fenajufe, realizado de 27 a 31 de março em Fortaleza, aprovou greve a partir do dia 5 ou 6 de maio como parte do movimento pela aprovação do PCS-4.
O diretor de base do Sintrajud e servidor do TRF, Claudio Klein, lembrou que a participação maciça dos servidores da Justiça Eleitoral foi fundamental para garantir a vitória dos PCS´s anteriores.
Ele ressaltou que o projeto do MPU, que foi aprovado nesta quarta-feira, também foi fruto de mobilização, mas que o impacto orçamentário é bem menor do que o do Judiciário. ?No Judiciário será muito mais difícil. Eles marcaram audiência pública para o dia 27 para tentar ganhar tempo. Temos que ter claro que essa é uma queda de braço e só com luta sairemos vitoriosos?, disse, para lembrar que por ser ano eleitoral a greve no TRE tem um peso ainda maior.
Outro ponto contra os servidores, segundo Klein, é que os principais candidatos à presidência, tanto a governista Dilma Rousseff, como o tucano José Serra, apóiam a proposta do governo Lula de congelar o salário por 10 anos. ?Se não conseguirmos aprovar o PCS-4 esse ano, no próximo ano será muito mais difícil?, afirma.




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